20/09/2017

«Nenhuma Verdade se Escreve no Singular», o romance vívido e intrigante de Cláudia Cruz Santos

Nenhuma Verdade se Escreve no Singular
Cláudia Cruz Santos 
N.º de páginas: 232
Data de lançamento: 22 de setembro de 2017 
PVP: € 16,60

Um olhar sensível sobre a vida que deixamos escapar por entre os dedos

Cláudia Cruz Santos, professora universitária e autora de várias obras jurídicas, estreia-se na ficção com um romance bastante real. Fruto da sua larga experiência na área da justiça, «Nenhuma Verdade se Escreve no Singular» expõe um retrato vívido dos nossos tribunais, com personagens complexas, cenários incertos, e uma figura central aparentemente decidida e emancipada mas simultaneamente
hesitante e carente.  

Amália vivia tranquilamente a sua independência e valorizava sua liberdade, nunca tendo planeado constituir família. A par do desaparecimento súbito do homem que ama, a entrada inesperada na sua vida de uma menina de 11 anos, Marta, leva-a a questionar e a mudar o seu estilo de vida. O conforto
da individualidade dá lugar ao incómodo da incerteza, uma insegurança a que a juíza não estava acostumada.  
Um quadro singular, oferecido pelo homem que a deixou, pode conter as respostas para muitas das perguntas de Amália, mas acima de tudo, torna-se paradoxalmente uma metáfora do passado que a aprisiona e da liberdade que ambiciona.  
Com histórias que não caem em lugares-comuns, Cláudia Cruz Santos explora a essência humana, o amor, e a capacidade de seguir em frente. Um olhar sensível sobre o coração e a mente, que apresenta uma perspetiva multifacetada sobre o passar do tempo e as expetativas frustradas. Nas livrarias a 22 de setembro.  

Sinopse:
«A vida pessoal de Amália encolhe ao mesmo ritmo que a atenção prestada à sua vida profissional se expande. Na sua sala de julgamentos entram homicidas, ladrões, traficantes de droga, jogadores de futebol corruptos, repatriados ou vítimas de crimes sexuais. Em sua casa, deixou de entrar o homem que ama, e Marta, a menina que acolheu, sonha regressar ao bairro social onde vivia antes de ser institucionalizada. Amália passa as noites acordada, presa nas suas muitas perguntas sem resposta, a olhar para um quadro misterioso onde uma mulher engaiolada segura, inerte, as chaves que poderia usar para se soltar — até que resolve, ela própria, ir à procura do que significa a palavra «liberdade».

Sobre a autora:
Cláudia Cruz Santos nasceu em Aveiro em 1971. Doutorou-se em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito de Coimbra, onde é professora auxiliar e docente de Direito Processual Penal e de Criminologia. Foi a primeira mulher a presidir a um Órgão Disciplinar das competições profissionais de futebol em Portugal, foi assessora do Ministro da Justiça entre 2000 e 2002 e foi uma das representantes portuguesas no Grupo de Estados contra a Corrupção do Conselho da Europa. É autora de várias obras jurídicas já publicadas. Este é o seu primeiro romance. 


 

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